A presença da Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937) no cotidiano da população brasileira é ainda um fato pouco estudado pela historiografia especializada, quando se busca referências sobre a presença de camisas-verdes nas salas de teatro pelo país infelizmente não se encontra dados sobre o fato, em parte por esta e outras situações comuns do cotidiano ainda não despertarem grande interesse nos historiadores que se debruçam principalmente por aspectos mais amplos da história do Sigma.
Uma reportagem publicada no jornal A Offensiva, página 07, do dia 11 de maio de 1935, na coluna especializada em Cinema da publicação indicou a presença de camisas-verdes nos teatros pelo país, nomeando alguns dos militantes, o que facilita a pesquisa biográfica para muito interessados em estudar um pouco mais a vida de artistas nas colunas do Sigma, abaixo transcrevo a reportagem:
"O Integralismo nos theatros - O movimento Integralista desenvolve-se prodigiosamente em todos os circulos de actividade. Sua penetração nas classes theatraes vem se manifestando de forma surpreendente. Aqui no Rio ha varios artistas que já vestem a camisa verde e erguem o braço dizendo "anauê!" Dentre elles lembramo-nos agora de algun, todos nomes conceituadissimos em sua classe, pelo valor proprio e pelo valor artistico: Carlos Machado, Teixeira Pinto, Lydia Maria, PEdro Celestino, Olavo de Barroso, João Celestino, Céo da Camara, Eduardo Arouca, Vicente Malavota e Americo Garrido, e outros. E notavel a propaganda que todos vêm fazendo nos meios de theatro pelo Integralismo, como aliás, é dever de todo o integralista, podendo-se, entretanto, notar a actuação de Carlos Machado, Céo da Camara e Lydia Maia esta ultima Secretaria da Empresa N. V iggianni, que não se cansa em divulgar a nossa doutrina por todos os elementos de sua classe".
Acima reportagem intitulada "O Integralismo nos theatros" publicada no jornal A Offensiva, página 07, do dia 11 de maio de 1935.
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