sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"Uniforme Integralista e a resistência cultural contra movimentos estrangeiros"

Os Protocolos e Rituais da Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937) é o principal documento para compreender as peculiaridades do movimento político, que esteve presente em todo o território nacional. Responsável em criar uma unidade ao movimento, é possível observar que alguns núcleos incorporaram vestimentas tradicionais aos seus uniformes, como, por exemplo, os militantes gaúchos. 

Os uniformes dos Integralistas estavam devidamente indicados na página 11 dos Protocolos e Rituais da Acção Integralista Brasileira. Ao analisar o documento não é encontrado nenhuma referência para itens típicos do traje gaúcho, como, por exemplo, chapéu, lenço, bombacha ou bota. Ao contrario do que se poderia imaginar num primeiro momento, a incorporação de itens tradicionais ao uniforme Integralista não foi criticado pela revista Anauê!, mais incentivado como um fator de resistência cultural a movimentos alienígenas, como fascismo e nazismo.


Acima imagem de Integralistas presentes em Santa Rosa, Rio Grande do Sul, publicado na revista Anauê!, n°16, p.64, junho de 1937. 


Imagem da página 11 dos Protocolos e Rituais da Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937), publicado em 1937. 

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