segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Livraria Resistência Cultural disponibiliza para venda o livro: Existe um pensamento político brasileiro? Existe, sim, Raymundo Faoro: O Integralismo

O livro "Existe um pensamento político brasileiro? Existe, sim, Raymundo Faoro: O Integralismo" lançado pela editora GRD, em dezembro de 2015, no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, agora se encontra disponível pela Livraria Resistência Cultural, localizada em São Luís - MA, no valor de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais).
 
Os interessados em conhecer um pouco mais sobre o Manifesto de Outubro de 1932, documento basilar da doutrina do Sigma escrito por Plínio Salgado, através da análise de diferentes pesquisadores sobre a história do Integralismo, poderão solicitar o pedido pelo e-mail: vendas@resistenciacultural.com.br.
 
Lembro aos leitores do blog Populista que nas páginas da obra organizada pelo editor Gumercindo Rocha Dorea, veterano da Confederação dos Centros Culturais da Juventude - CCCJ, está um artigo de minha autoria sobre o Manifesto de Outubro de 1932.
 
Para maiores informações sobre o livro, acesse:
 
 
Acima imagem do livro "Existe um pensamento político brasileiro? Existe, sim, Raymundo Faoro: O Integralismo", publicado pela editora GRD, ano 2015.
 
 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

"Revista Aventuras na História promove equivoco sobre a história do Integralismo"

 
Acima imagem da revista Aventuras na História com a capa dedicada ao líder comunista Luiz Carlos Prestes (Fonte: Aventuras na História).
 
A revista Aventuras na História, edição n°. 152, fevereiro de 2016, traz em suas páginas ampla matéria sobre a vida e obra do líder comunista Luiz Carlos Prestes e os diferentes momentos em sua vida, como a prisão, exílios e a vida clandestina, com o título "O Mais relevante Comunista Brasileiro".
 
Em uma das diversas páginas dedicada ao líder da Aliança Nacional Libertadora - ANL, o autor da reportagem aborda a prisão de Prestes, indicando o Integralismo como um movimento "tolerado" pela ditadura de Getúlio Vargas. A declaração do autor do texto ao meu entender é cômica, o Tribunal de Segurança Nacional julgou mais de 1.000 camisas-verdes ao longo da sua existência, sendo a ampla maioria condenada. Ao afirmar esse fato a revista presta um desserviço à história nacional, ocultando a verdade, que inúmeros Integralistas foram torturados, presos, condenados e enviados para colônias penais pelo país.
 
A historiografia dominante produz farto material sobre os líderes comunistas que tiveram seus direitos tolhidos pela ditadura Vargas. Revistas, livros e filmes são facilmente encontrados sobre esse fato, entretanto, salta os olhos a tentativa de imputar uma conduta aos Integralistas inverídica, encobrindo o fato que os camisas-verdes foram duramente perseguidos pela ditadura Vargas, sem direito as vultuosas indenizações que familiares dos movimentos de esquerda tiveram direito ao longo dos anos.   
 
 
Acima parte da reportagem sobre Luiz Carlos Prestes intitulada "Preso Político" (Fonte: Revista Aventuras na História).
 
Os interessados em enviar e-mail para revista : aventurasnahistoria@maisleitor.com.br

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

"Opinião de Gustavo Barroso sobre a Revista Ilustrada Anauê"

A revista ilustrada Anauê! para muitos pesquisadores é considerada a publicação mais importante da Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937). Por se tratar de um periódico farto em iconografias é possível ao analisar suas páginas observar o cotidiano dos militantes Integralistas e toda a ritualística que envolvia o movimento do Sigma, em especial suas cerimonias, como as Matinas de Abril.
 
 
Acima imagem da revista ilustrada Anauê! n°15, publicada pela Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937).
 
Diversas vogais Integralistas participaram das publicações da revista, editadas entre os anos de 1935 à 1937, com fotografias ou artigos diversos os líderes do Sigma apresentavam suas intepretações da conjuntura social que o país vivenciava. O principal jornal Integralista A Offensiva, em 24 de abril de 1937 aborda a próxima edição, trazendo em suas páginas a opinião de Gustavo Barroso sobre a revista Anauê! n°15, criando grande respectiva ao leitor sobre a publicação, servindo inclusive como propaganda.
 
 
Acima reportagem intitulada "Gustavo Barroso fala sobre "Anauê!" e seu êxito cada vez maio", publicado no jornal A Offensiva, 24 de abril de 1937 (Fonte: Biblioteca Nacional).
 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

"Equívocos históricos: Intentona, Insurreição ou Levante Integralista e Comunista"

No dia 09 de janeiro de 2016 o jornal O Globo publicou artigo intitulado "insurreição de 1935: nem intentona, muito menos comunista", escrito pelo jornalista Leonardo Cazes faz um relato sobre o livro "A Insurreição da ANL em 1935: O Relatório Bellens Porto", publicado pela Editora Revan, trazendo pela primeira vez a peça acusatória responsável por levar a condenação de inúmeros militantes da Aliança Nacional Libertadora.
 
O artigo e a obra são curiosos por abordarem a versão dos derrotados do período, em especial por demonstrar que a insurreição ou intentona comunista contava com diversos protagonistas orbitando entre os revolucionários, fato ignorado nos livros didáticos, portanto, identificar o levante como uma intentona comunista seria uma forma simplória, desqualificando os diferentes agentes sociais presentes nas fileiras, que inclusive foram condenados criminalmente devido as suas participações.
 
A curiosidade ocorre quando formos fazer um comparativo com a "Intentona Integralista". O levante dos camisas-verdes também contou com farta participação de pessoas alienígenas as suas fileiras, Severo Fournier, Otávio Mangabeira e Euclides Figueiredo são um dos muitos exemplos,  portanto, imaginar o 11 de maio de 1938 como um simples levante Integralista é um pensamento raso que deve ser revisto pela historiografia.
 
Para ler a matéria virtual publicada no jornal O Globo, acesse:
 
 
Artigo publicado no jornal O Globo, intitulado "Nem Intentona, muito menos comunista: O levante de 1935, publicado em 9 de janeiro de 2016 (Fonte: Jornal O Globo).

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Integralistas presentes na obra cinematográfica Chatô O Rei do Brasil"


Em 2013 ganhei de presente a aclamada obra do escritor Fernando Morais intitulada "Chatô O Rei do Brasil". Degustado em alguns dias, em uma velocidade vertiginosa, o livro em minha modéstia opinião é uma das melhores obras biográficas já produzida por escritores brasileiros, em especial por se tratar de um personagem icônico que revolucionou a mídia brasileira, despertando ainda hoje a curiosidade de diferentes gerações de leitores.

Finalmente, durante o carnaval de 2016, consegui assistir a obra cinematográfica "Chatô O Rei do Brasil", dirigida por Guilherme Fontes, lançada em novembro de 2015. Deixando a polêmica de lado, que a película protagonizou durante sua captação e produção, o filme e uma obra prima, destacando-se de outras produções nacionais lançadas recentemente, merecendo destaque pelas técnicas usadas durante a filmagem é a sua narrativa ímpar.

Como não podia deixar de ocorrer, nas páginas da obra biográfica e na película os camisas-verdes se fazem presentes, sendo retratados durante o filme em um único momento, durante a cerimonia de queima de bandeiras estaduais. Ocorre que esta infame cerimônia era realizado durante o Estado Novo (1937-1945) momento em que a Ação Integralista Brasileira - AIB (1932-1937) já se encontrava na ilegalidade, portanto, não sendo possível a presença de Integralista durante um evento oficial do regime capitaneado por Getúlio Vargas, um equivoco da produção que demonstra uma deslize incompreensível. 



Acima imagem do livro "Chatô O Rei do Brasil", publicado pela editora Cia das Letras, lançado em 1995 (Fonte: Saraiva).


Acima imagem do filme "Chatô o Rei do Brasil", dirigido por Guilherme Fontes, lançado em 2015 (Fonte: Chatô o Rei do Brasil). 



Trailer do filme "Chatô o Rei do Brasil"dirigido por Guilherme Fontes, lançado em 2015 (Fonte: Youtube). 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

"Incêndio na Cinemateca Brasileira e a história do Integralismo nos cinemas"

O início do mês de fevereiro ficou marcado pelo incêndio que atingiu um galpão da Cinemateca Brasileira, localizada na Vila Clementino - SP. Segundo noticiado pela imprensa parte do acervo foi comprometido, atingindo a câmara 3 do depósito de nitrato, local destinado ao armazenamento das matrizes originais das produções audiovisuais, produzidas durante as décadas de 1920 e 1930.

Ocorre que a Cinemateca Brasileira, criada em 1946, é responsável por resguardar a memória do cinema nacional, contendo entre os seus negativos películas produzidas pela Acção Integralista Brasileira - AIB (1932-1937), como documentários de curta-metragem de diferentes congressos pelo país produzidos pelo cineasta João Baptista Groff e produções da Sigma Filmes, organizada pela produtora Fritz Rummert Jr.

Infelizmente a Cinemateca Brasileira ainda não se pronunciou sobre as obras afetadas, entretanto, segundo algumas notícias veiculadas na impressa demonstram que o acervo se encontrava na sua totalidade digitalizado, sendo salvo para as gerações futuras o conteúdo do acervo.

Sobre o papel do cinema na história da Ação Integralista Brasileira, acesse:
http://historia-do-prp.blogspot.com.br/2014/03/filme-inedito-sobre-historia-da-accao.html


Acima imagem do incêndio na Cinemateca Brasileira, localizada na Vila Clementino - SP (Fonte: Portal Globo).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Liberdade com Responsabilidade Plínio Salgado Presidente da República"

A muitos anos atrás, quando ainda me aventurava no primeiro curso de graduação, durante a elaboração do meu Trabalho de Conclusão de Curso - TCC pesquisei na Fundação Getúlio Vargas e no Arquivo Nacional, ambas instituições localizadas no Rio de Janeiro, material sobre a história do movimento Integralista, para minha surpresa os fartos acervos colaboraram com o desdobramento da pesquisa.
 
O acervo ímpar das duas instituições chama a atenção pela presença marcante de farto material iconográfico. As fotografias presentes são responsáveis em conduzir o espectador até o período dos registros das imagens, proporcionando vislumbrar aspectos marcantes, como, por exemplo, a imagem abaixo, com diferentes propagandas politicas de candidatos antagônicos, vivendo em um ambiente democrático e harmônico, respeitando cada proposta.  
 
 
Acima registro fotográfico da propaganda do candidato do Partido de Representação Popular - PRP (1945-1965) Plínio Salgado ao cargo máximo da República (Fonte: FGV/Arquivo Nacional).