Antes da aprovação dos Estatutos do Partido de Representação Popular – PRP (1945-1965), em 26 de setembro de 1945, Plínio Salgado, em julho de 1945, ainda se encontrando no exílio, foi publicado um dos principais documentos de rearticulação dos Integralistas, após 1937. Este documento denominado Manifesto Diretiva, foi direcionado aos Integralistas presentes no Brasil, tendo como finalidade trazer uma releitura da doutrina Integralista, a adequando no contexto que o Brasil vivia. Durante os diversos meses subseqüentes este importante documento seria publicado continuamente na imprensa nacional, simpatizante ou não do Integralismo, tornando publica suas aspirações.
O Manifesto Diretiva trouxe importantes explanações sobre o contexto no qual o Integralismo foi criado ao leitor, inclusive trazendo explicações desde as acusações de alianças com o fascismo europeu à sua vestimenta característica, freqüentemente associada ao uniforme nazista. Outro fator importante é o fato do documento abordar a possibilidade de se organizar um partido Integralista, negando veementemente esta possibilidade como um partido Integralista.
Alguns poderão não entender o fato do documento descartar a hipótese de um partido Integralista, porém analisando o documento pode-se chegar à conclusão que Plínio Salgado pretendia estabelecer uma distinção entre o Integralismo, como Doutrina política, e a Acção Integralista Brasileira – AIB (1932-1937), como movimento político. Como partido político o Integralismo não teria mais condições de existir, porém como doutrina continuaria presente na política nacional, através do Partido de Representação Popular – PRP, não foi por acaso que uma grande parcela de veteranos Integralistas fizeram parte das fileiras Populistas.
Alguns poderão não entender o fato do documento descartar a hipótese de um partido Integralista, porém analisando o documento pode-se chegar à conclusão que Plínio Salgado pretendia estabelecer uma distinção entre o Integralismo, como Doutrina política, e a Acção Integralista Brasileira – AIB (1932-1937), como movimento político. Como partido político o Integralismo não teria mais condições de existir, porém como doutrina continuaria presente na política nacional, através do Partido de Representação Popular – PRP, não foi por acaso que uma grande parcela de veteranos Integralistas fizeram parte das fileiras Populistas.
Por fim, este documento poderia se caracterizar por uma continuação da Carta Aberta à Nação Brasileira, também publicada nos principais jornais brasileiro, em maio de 1945, e assinada pelos principais expoentes da Acção Integralista Brasileira - AIB. Seu objetivo era amenizar as hostilidades contra os integrantes da antiga AIB, podemos então afirmar que a Carta Aberta abriu espaço para o Manifesto Diretiva, trabalhando as hostilidades presente no Brasil, criada através da propaganda do Estado Novo (1937-1945), para maior aceitação do posterior documento.
Os que desejarem ler este importante documento da política nacional, irão encontrar no livro escrito por Plínio Salgado denominado O Integralismo Perante a Nação, Ed. Gráfica limitada, ano 1946.
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