Em 2013 ganhei de presente a aclamada obra do escritor Fernando Morais intitulada "Chatô O Rei do Brasil". Degustado em alguns dias, em uma velocidade vertiginosa, o livro em minha modéstia opinião é uma das melhores obras biográficas já produzida por escritores brasileiros, em especial por se tratar de um personagem icônico que revolucionou a mídia brasileira, despertando ainda hoje a curiosidade de diferentes gerações de leitores.
Finalmente, durante o carnaval de 2016, consegui assistir a obra cinematográfica "Chatô O Rei do Brasil", dirigida por Guilherme Fontes, lançada em novembro de 2015. Deixando a polêmica de lado, que a película protagonizou durante sua captação e produção, o filme e uma obra prima, destacando-se de outras produções nacionais lançadas recentemente, merecendo destaque pelas técnicas usadas durante a filmagem é a sua narrativa ímpar.
Como não podia deixar de ocorrer, nas páginas da obra biográfica e na película os camisas-verdes se fazem presentes, sendo retratados durante o filme em um único momento, durante a cerimonia de queima de bandeiras estaduais. Ocorre que esta infame cerimônia era realizado durante o Estado Novo (1937-1945) momento em que a Ação Integralista Brasileira - AIB (1932-1937) já se encontrava na ilegalidade, portanto, não sendo possível a presença de Integralista durante um evento oficial do regime capitaneado por Getúlio Vargas, um equivoco da produção que demonstra uma deslize incompreensível.
Sobre o filme, acesse: www.adorocinema.com/filmes/filme-210247/criticas-adorocinema/
Acima imagem do livro "Chatô O Rei do Brasil", publicado pela editora Cia das Letras, lançado em 1995 (Fonte: Saraiva).
Acima imagem do filme "Chatô o Rei do Brasil", dirigido por Guilherme Fontes, lançado em 2015 (Fonte: Chatô o Rei do Brasil).
Trailer do filme "Chatô o Rei do Brasil", dirigido por Guilherme Fontes, lançado em 2015 (Fonte: Youtube).
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