Segundo os Protocolos e Rituais
da Acção Integralista Brasileira (1932-1937), principal documento sobre a
estrutura orgânica do movimento Integralista, em seu Art.26: “O uniforme dos Integralistas aprovado pelo Ministério
da Guerra, em 22 de Junho de 1934, e ainda em vigor, é o seguinte:
a)–
Camisa symbolica de côr verde inglez, de colarinho pregado e preso por botões
nas pontas; passadeiras com 6 cms na base e 5 nas pontas que devem ser em
semi-circulo, terminando a 1 cm do colarinho; dois bolsos à altura do peito com
pestanas rectas abotoadas; no terço médio do braço esquerdo, um circulo branco
com 9,5 cms de diâmetro, circundando por um vivo preto de 0,5 cm de largura, e
sobre o campo branco um Sigma preto, cujas dimensões serão de 7 cms por 6 cms.
b)– Gravata
de tecido preto, liso, com laço vertical canida até próximo ao cinto.
c)–
Gôrro verde da côr da camisa, de duas pontas, com distinctivo idêntico ao do
braço colocada do lado direito, com as seguintes dimensões: 4 cms para o diâmetro
do circuo 0,5 para o friso envolvente e 2 cms por 1,5 cms para o Sigma.
d) –
Calças pretas ou brancas.
e)–
Cintos e sapatos, de preferencia, preto.
(Para detalhes e maior rigor no uniforme, consultar
o Reg. Do C.T.N. da S.N.E).”
Embora o documento seja
extremamente detalhista quanto ao uniforme, o mesmo não aborda um aspecto comum
na camisa-verde, os adereços de escolha pessoal do militante. Muitos desses
artigos são difíceis hoje de encontrar, um caso claro são as abotoadoras, que
foram produzidas em menor escala comparando com outros acessórios, sendo
extremamente raro encontrar um conjunto em bom estado de conservação.
Acima, imagem das abotoadoras produzidas pela Acção Integralista Brasileira, com o Sigma, em preto, em volta do mapa do Brasil, na cor azul.
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