quarta-feira, 12 de junho de 2013

"Plínio Salgado homenageado na Academia Paulista de Letras - APL"

Na última postagem do blog Populista divulguei aos leitores a entrevista da Sra. Evandra Novaes Santos que faz, através de cinco perguntas, uma pequena retrospectiva sobre sua vida e seu contato, durante a sua infância, com o escritor, poeta e político Plínio Salgado e família. A importância desse registro é imensa devido à fragilidade da história oral e seu pouco reconhecimento pela academia que infelizmente não prioriza esta forma de estudar a pluralidade do Integralismo e seus diferentes personagens, somando-se assim aos nove depoimentos já registrados e publicados neste canal.

Registros como os mencionados acima são interessantes fontes de pesquisa por trazer uma ótica diferenciada de fatos e personalidades históricas, um exemplo é o discurso de posse na cadeira n°6 da Academia Paulista de Letras - APL, realizado no dia 26 de agosto de 1993, pelo escritor Luiz Carlos Lisboa, cujo faz um paralelo das antigas personalidades participaram da história da Academia, transcrevo uma parte que traz diversos detalhes sobre a biografia de Salgado revelando aspectos pouco conhecidos do antecessor do autor do discurso na cadeira n°6:

“Antes dele, ocupou a cadeira seis da Academia Paulista de Letras Plínio Salgado. Nenhum de seus antecessores ou sucessores neste posto foi tão assíduo quanto ele, não tão precoce, no exercício do jornalismo. Na sua São Bento do Sapucaí foi mestre-escola e agrimensor, antes de fundar, em 1916, com Joaquim Rennó Pereira, seu futuro cunhado, o seminário Correio de São Bento. Foi também diretor de um grupo teatral, de um clube de futebol, e supervisor do “tiro de guerra”. Seu primeiro emprego em São Paulo foi o de suplente do Correio Paulistano, órgão do Partido Republicano Paulista. Pouco depois era redator do jornal, a convite de Menotti Del Picchia. O primeiro livro, O Estrangeiro, esgotou-se em três semanas e foi considerado por Agripino Grieco o melhor romance do ano. Os artigos de Plínio sobre o Movimento Verde – Amarelo – que contava com Cassiano Ricardo, Cândido Motta Filo e Menotti – saiam no Correio, e no Rio de Janeiro apareciam na Revista Novíssima.” (Fonte: www.academiapaulistadeletras.org.br.)

2 comentários:

  1. Plínio era um homem de buscas incesantes,além do seu tempo,inteligente brilhante em tudo o que fazia,tinha hábitos simples,uma fé inabalável,dono de belíssima oratória,impecável,um grande mestre.

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    1. Prezada, obrigado pela mensagem, sem duvida Salgado e uma figura injustiçada pela historiografia oficial.
      Este blog tem exatamente o objetivo de rediscutir o personagem e suas obras filosóficas, politicas e sociais.

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Obrigado.