Os
registros fotográficos da Acção Integralista Brasileira - AIB
(1932-1937), distribuídos nos acervos públicos do país, são verdadeiras
testemunhas do cotidiano Integralista, trazendo informações para muitas
dúvidas que permeiam a pesquisa sobre a temática, inclusive quando o
tema é milícia Integralista.
Organizada
através do I Congresso Integralista de Vitória - ES (1934),
posteriormente extinta pelo II Congresso Integralista de Petrópolis - RJ
(1936), era organizada e dividida por "comando" e "tropa", contando com
juramento próprio, sendo o comandante da milícia Gustavo Barroso e o
capitão Olímpio Mourão Filho, tendo como o Plínio Salgado a autoridade
máxima.
A
"polícia de choque" da Acção Integralista Brasileira é uma das muitas
curiosidades que compõe o movimento do Sigma, pertencente ao corpo da
milícia Integralista possuía o objetivo de oferecer segurança aos
camisas-verdes e seus familiares que participavam dos inúmeros eventos
promovidos pelos Integralistas, possuíam um broche próprio, além de
contarem com o uso de um cacetete para defesa, tendo entre seus
integrantes homens e mulheres.
Infelizmente
imagens da "polícia de choque" são extremamente raras de serem
encontradas, entretanto através do Arquivo Público do Paraná - PR,
encontrei uma imagem com a legenda "polícia de choque - Província de São Paulo, Pelo Bem do Brasil Anauê!, junho 1936".
No registro fotográfico é possível visualizar diversos camisas-verdes
posando para foto ostentando o mesmo broche, além de um militante estar
portanto o cacetete característico da "polícia de choque" integralista.
Acima
registro fotográfico da "polícia de choque" integralista, no centro o
líder Plínio Salgado, ao lado Chefe Provincial de São Paulo Silva
Telles, com a legenda: "polícia de choque - Província de São Paulo, Pelo Bem do Brasil Anauê!, junho 1936" (Fonte: Arquivo Público Paraná).
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