Há algumas semanas um universitário
iniciando sua pesquisa para conclusão do bacharelado em história, pela
Universidade Estadual do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, me indagou, através
do e-mail do blog Populista, se saberia expor algo sobre as pretensões da Acção
Integralista Brasileira – AIB (1932-1937) em expandir para o exterior a revolução
do Sigma. Estando justamente no exterior, aproveitando o período do carnaval,
creio que seja o momento oportuno para responder as duvidas do estudante.
O Chefe Nacional da Acção
Integralista Brasileira Plinio Salgado não via motivo para não tornar publica,
em todo o mundo, a Doutrina Integralista. Desta forma, através de uma resolução
presidencial, criou a Secretaria Nacional das Relações Exteriores – S.N.R.E com
o objetivo de divulgar o movimento e dar a oportunidade aos brasileiros
residentes no exterior a possibilidade em participar das fileiras do Sigma. Com
estes objetivos foram criados os núcleos Integralistas de Montevidéu Buenos
Aires, Philadelphia, Genebra, Zurique, Porto, Berlim, Varsóvia e Roma, tendo
ainda coordenações nas seguintes cidades: Nova Orleans, Washington, Paris,
Tóquio, Santiago do Chile, Las Palmas e Lisboa, conforme noticiou o Diário
Oficial da AIB Monitor Integralista,
página 07, n.22, 1937.
Além deste objetivo a Secretaria
era responsável por manter intercambio com diversas organizações sociais,
politicas e culturais que comungavam o combate ao materialismo, liberalismo e
comunismo, abrindo assim a possibilidade de criação de uma frente única contra
estes adversários, similar ao realizado pelo Comunismo idealizado através do
Komintern.
Acima cabeçario do periódico Monitor Integralista, jornal obrigatório nos núcleos Integralista, sendo este a principal fonte de informações internas entre os militantes.
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