sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"Alzira Vargas, julga os candidatos de 1955"

A autora do livro biográfico “Getúlio Vargas, Meu Pai”, Alzira Vargas do Amaral Peixoto, através de mensagem pelo rádio, em 1955, julgou os candidatos a Presidência da República. Sua opinião era fundamental para o eleitorado brasileiro, já que seu pai, Getúlio Vargas, durante a vigência do seu mandado como Presidente da República, em 1954, cometeu suicídio, culminando em uma grave crise política e deixando um importante eleitorado órfão de uma figura política, os quais muitos candidatos almejavam absorver os seus votos. 

Esta mensagem foi retransmitida em inúmeros veículos de comunicação de forma informal direcionada aos amigos, segundo a própria autora, infelizmente o recorte de jornal que tive acesso, com a matéria, não informa o nome do jornal, muito menos a data exata em que foi publicada, porem este importante registro não deve ser simplesmente descartado, ao contrario, disponibilizo ele para os pesquisadores sobre o tema justamente pela opinião desta figura pública sobre os candidatos, o qual se encontra o Presidente do Partido de Representação Popular – PRP (1945-1965) Plínio Salgado.

Acima imagem do recorte do jornal com a matéria intitulada “Alzira Vargas, julga os candidatos”, com o prefacio: “Alzira Vargas, na mensagem que dirigiu pelo rádio a Nação, disse: Jamais jurei em vão. Por isso, apresento-me diante de vos, livre de peias, independente e sem restrições para dizer o que penso, e responder aos meus amigos as perguntas – que me tem sido feitas – São quatro os candidatos que se apresentam perante nos. Mas o nome daquele que escolhi para Presidente estou absolutamente certa teria a aprovação do meu pai”.   

Nota-se que Alzira Vargas faz campanha abertamente ao candidato Juscelino Kubitschek (1902-1976), apelando para “(...) continuidade da obra deixado por incompleta pelo seu pai (...)”, como também caluniando e desprezando os demais candidatos, como Adhemar de Barros (1901-1969) e Plínio Salgado (1895-1975), algo no mínimo deselegante para uma figura pública que exerceu durante sua vida importantes cargos, como também foi Embaixatriz brasileira em Washington – EUA. 

Abaixo a opinião de Alzira Vargas sobre os candidatos que disputaram a cadeira de Presidente da República, em 1955, com a seguinte opinião sobre Plínio Salgado: “Este o denegriu sem o conhecer elevando-o a seguir e por interesse, aos píncaros da luz. Decepcionado por ambições insatisfeitas, novamente o deslustrou e agora – sempre interesseiro – volta a elogiar o homem que o permitiu existir, viver e prosseguir como instituição”.






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